agosto 06, 2009
Rubens Câmara Gomes
Rubinho é a melhor memória, com detalhes, sobre o período. É quase inacreditável o volume de informações precisas que ele tem, certamente hábito desenvolvido na profissão que até hoje o véio mantém...
Amigo de sempre, participamos dos movimentos de contracultura não só no ES como no Rio, editando em 1972 o jornal Presença que tinha entre os participantes Hélio Oiticica e Torquato Neto. Outro momento importante foi o festival de verão de Guarapari, evento de muita coragem no ambiente repressivo da ditadura militar, realizado no verão de 71, alguns meses após o estilingue. O ingresso do evento teve o meu design em que utilizei um desenho da amiga Luisah.
Ele vai ter muita coisa pra dizer, delineando um panorama completo, já que realizou os principais produções da época, envolvendo música, teatro, jornalismo... mas se der, pede pra ele cantar uma musica do Américo Rosa [cantor de rua, personagem da época...] que diz na letra, entre outras coisas:
Comendo as ervas,
Oh mulher, comigo não
Eu não me encanto [ou engano, sei lá...]
Nem me faço de limão
Eu sou do amor
Eu sou da flor
Benzinho,
Que de prata ando mal,
Mas sou gostoso demais...
[texto informal escrito a pedido de Ana Murta, para ajudar no encaminhamento dos depoimentos. foto Juju Alegro]
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Nenna querido, saudades.
ResponderExcluirVocê bem sabe que não conheço essas pessoas, mas ao ler você descrevendo momentos seus com elas, parece que estou ouvindo sua voz doce e assim conhecendo-as também.
Tudo que você faz fica lindo...
Beijos
Saudades
Adorei também essas fotos no mesmo lugar, onde é essa mata?
ResponderExcluirBeijos
oi Angelica... bacana seus comentários. merci. a mata é na ufes, nossa universidade. o lugar foi escolhido por Rosana Paste. o local é o mesmo que foi escolhido para sediar a fundação Krajcberg - que não se concretizou - com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
ResponderExcluirbeijo, carinho e saudade !
N