agosto 27, 2009
In Véritas II – Memorial do Estilingue
Fechando o ciclo Estilingue, pelo menos até a estréia do documentário, registramos a criação do memorial que marca o início das práticas contemporâneas na produção de arte em Vitória.
O primeiro a insistir na idéia foi o amigo e jornalista Rubinho Gomes, lá por 2005. Não levei muito a sério no início, por estar interessado em novas atividades, novos trabalhos e não em ficar revisitando o passado.
Mas durante as reuniões de produção do documentário [já em 2008], a diretora Ana Murta propôs a reconstrução do Estilingue Gigante, para acrescentar às imagens fotográficas originais de Sagrilo.
Pensei em transplantar a árvore, ou ‘o vegetal’ como estava identificada no laudo da Gerência de Áreas Verdes da Prefeitura de Vitória, para aproximar a árvore do mar [como originalmente] e o local escolhido foi a Praça do Papa. Mas o tal laudo foi contrario ao transplante.
Na reunião com a equipe da prefeitura, que incluía, entre outros, a gerente Érika e a sub-secretária de Gestão Urbana Clemir Meneghel, quando ficou claro a impossibilidade da ação, a arquiteta Angela Gomes sugeriu como solução a criação de um memorial. Como na idéia original do Rubinho, e propôs uma frase para ser registrada no granito.
Gostei muito do projeto e criei coragem para escrever a frase. Sim, é preciso coragem para escrever uma frase pública no granito. Não tem ‘control Z’. Depois de muito rabiscar liguei pro Agnaldo Farias, amigo recente, para checar o tamanho da pretensão. Ele aprovou bacana e está lá, no memorial ainda não inaugurado oficialmente:
“O enigma sedutor da arte é a expansão da lógica das possibilidades para além do desconhecido”.
E vamos dar um tempo do Estilingue...
[na ilustração, coluna 'Entre Aspas' de A Gazeta, 15 março 2009]
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