agosto 06, 2009

Almerinda da Silva Lopes


Conheci a professora, pesquisadora e historiadora da Ufes em 2004, quando a presenteei com uma edição da Bíblia, lançada no ano anterior. Depois ela me confessou que já tinha curiosidade sobre a minha obra, mas que tinha sido induzida a não dar crédito... ou seja: a popular ‘maldição’.

Daí nasceu o texto [que vc já tem...] que coloca o estilingue, isoladamente, como o ponto inicial de utilização das linguagens contemporâneas na arte produzida no estado.

Almerinda e Maria Helena Lindenberg, foram, nestes anos recentes, as principais fortalecedoras de minha ‘reintrodução’ pública no métier da arte contemporânea, de onde, na verdade, nunca me ausentei...

Almerinda está organizando a historia da arte capixaba. Com a vantagem de ter uma visão distanciada, acadêmica, e dedicada aos nossos assuntos ainda pouco documentados.

Ela percebeu com eficiência a minha luta: “Ao equacionar que a praxe artística local deveria saltar de uma polaridade a outra, isto é, abandonar os conceitos conservadores e passadistas para cotejar as linguagens contemporâneas, sem sequer passar pela via retrospectiva do modernismo, o artista abria uma lacuna abissal (ou uma dicotomia?) no processo de formação da mentalidade artística capixaba”.

Almerinda tem a capacidade e o conhecimento [doutora em historia da arte pela Sorbone] para fazer uma colocação sensata da obra naquele momento histórico de 1970. Numa perspectiva local, nacional e internacional.

[texto informal escrito a pedido de Ana Murta, para ajudar no encaminhamento dos depoimentos. em tempo: a Bíblia citada é o livro que reúne meus trabalhos do período 1970/2001 - foto Juju Alegro]

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