maio 26, 2010

Novos Cariocas

Após a encrenca do ‘Arte no Espaço’, pouco tempo depois Paulo Herkenhoff consegue me incluir, mais uma vez, numa outra pequena coletiva muito bem produzida no Centro Cultural Candido Mendes, batizada de ‘Novos Cariocas’.

Dessa vez saiu tudo tranquilo. Me lembro que participaram uns dez convidados definidos como ‘novos artistas que estavam se destacando no Rio de Janeiro’. Se não estou enganado, a curadoria foi do Marcus Lontra, um dos organizadores do evento ‘Geração 80’.

Na abertura a Lygia Pape elogiou muito o meu trabalho, não apenas a pintura, mas também a solução de adesivar a tela diretamente na parede. Era uma grande tela, com cores pastéis e seis metros na dimensão horizontal, da qual restou uma foto feita por Sagrilo. E como sempre, reaproveitada em outras pinturas...

Foi tudo bacana, mas na época, 1983, eu não sentia praticamente nenhum entusiasmo por coletivas. Adorava trabalhos coletivos, mas tinha dificuldade em me ‘misturar’ com outros artistas quando não existia qualquer relação intelectual ou afetiva. Então, o caminho natural sinalizava uma mostra individual.

[ilustrando: Pintura Carioca, 1983 exibida na mostra – foto Sagrilo]

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